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#8 No rumo de uma teoria vivida (e engajada): conversa com Patrícia Pinheiro
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De que forma os saberes antropológicos podem servir de base para a construção de projetos de intervenção e atendimento a populações vulnerabilizadas pelo rápido avanço da covid-19? Como a escuta atenta e sensível às formulações intelectuais de ciganos, quilombolas, indígenas e outros grupos periféricos, fortemente ameaçados pela lógica extrativista do receituário político-econômico neoliberal, pode auxiliar no próprio desenvolvimento teórico da antropologia? Quais desafios se impõem a quem defende uma postura analítica politicamente engajada, num momento como o que vivemos atualmente no Brasil? Tais questões serviram como eixo estruturador da potente conversa que fizemos com a pesquisadora e professora Patrícia Pinheiro, atualmente vinculada ao Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Conforme nossos/as ouvintes poderão escutar, Patrícia nos brindou com uma conversa excelente e cheia de boas lições, retiradas de uma linda (e diversa) trajetória que mescla a produção teórica a um tipo de engajamento intelectual muito generoso. Atualmente, ela coordena, junto com uma equipe de professoras da UFPB, o Observatório Antropológico de Covid -19, uma experiência muito interessante, que tem como objetivo mapear e fortalecer ações de auxílio a comunidades com problemas sociais intensificados pela pandemia de Covid-19 na Paraíba. A atuação do observatório é realizada por meio de uma equipe que registra as demandas e busca o acompanhamento de respostas para elas, com base na valorização dos saberes das populações atendidas e recentemente o projeto foi selecionado por uma agência francesa, chamada: Agence Universitaire de la Francophonie (AUF), para receber um fundo de apoio financeiro, que está sendo convertido em suportes para os beneficiários e beneficiárias do Observatório. Recordamos que todas as informações extras relacionadas ao conteúdo desse podcast, serão postadas em nossas páginas no Facebook e Instagram. Não deixem de nos seguir em @antropolispodcast.
Para esse episódio, contamos com as presenças de Guilhermo Aderaldo (Locução/edição); Claudia Turra Magni (Entrevista); Ediane Oliveira (Entrevista) e Gabriela Lamas (Imagens)
As músicas utilizadas foram: Clementina de Jesus “O canto dos escravos” (Canto II); “Afro Percussion” by Jonatan Szeir; Ivanilda Gusmão “Coronavirus em cordel”.
*Agradecemos à Patrícia e suas interlocutoras de campo (e vida), pelo precioso momento.
30 episodi
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De que forma os saberes antropológicos podem servir de base para a construção de projetos de intervenção e atendimento a populações vulnerabilizadas pelo rápido avanço da covid-19? Como a escuta atenta e sensível às formulações intelectuais de ciganos, quilombolas, indígenas e outros grupos periféricos, fortemente ameaçados pela lógica extrativista do receituário político-econômico neoliberal, pode auxiliar no próprio desenvolvimento teórico da antropologia? Quais desafios se impõem a quem defende uma postura analítica politicamente engajada, num momento como o que vivemos atualmente no Brasil? Tais questões serviram como eixo estruturador da potente conversa que fizemos com a pesquisadora e professora Patrícia Pinheiro, atualmente vinculada ao Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Conforme nossos/as ouvintes poderão escutar, Patrícia nos brindou com uma conversa excelente e cheia de boas lições, retiradas de uma linda (e diversa) trajetória que mescla a produção teórica a um tipo de engajamento intelectual muito generoso. Atualmente, ela coordena, junto com uma equipe de professoras da UFPB, o Observatório Antropológico de Covid -19, uma experiência muito interessante, que tem como objetivo mapear e fortalecer ações de auxílio a comunidades com problemas sociais intensificados pela pandemia de Covid-19 na Paraíba. A atuação do observatório é realizada por meio de uma equipe que registra as demandas e busca o acompanhamento de respostas para elas, com base na valorização dos saberes das populações atendidas e recentemente o projeto foi selecionado por uma agência francesa, chamada: Agence Universitaire de la Francophonie (AUF), para receber um fundo de apoio financeiro, que está sendo convertido em suportes para os beneficiários e beneficiárias do Observatório. Recordamos que todas as informações extras relacionadas ao conteúdo desse podcast, serão postadas em nossas páginas no Facebook e Instagram. Não deixem de nos seguir em @antropolispodcast.
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As músicas utilizadas foram: Clementina de Jesus “O canto dos escravos” (Canto II); “Afro Percussion” by Jonatan Szeir; Ivanilda Gusmão “Coronavirus em cordel”.
*Agradecemos à Patrícia e suas interlocutoras de campo (e vida), pelo precioso momento.
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