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Os tentáculos econômicos das milícias no Rio de Janeiro

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Há uma semana, o caos foi instaurado pelas ruas do Rio de Janeiro em uma demonstração de força das milícias que atuam na cidade. Foram 35 ônibus incendiados, quatro caminhões e um trem da Supervia, afetando mais de um milhão de pessoas. Os atos, em represália à morte de um dos integrantes — Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, apontado como número 2 da hierarquia —, em uma operação da Polícia Civil, jogaram luz sobre a extensão dos domínios das organzações criminosas na cidade, e sobre seus muitos braços econômicos. Um cenário que foi detalhado em uma série especial de reportagens do GLOBO. Nas matérias, os repórteres Rafael Galdo, Rafael Soares e Selma Schmidt detalham algumas das histórias de moradores e comerciantes que vivem na áreas dominadas pelos milicianos. Serviços básicos, como água, luz e internet, são controlados pelos criminosos, que obrigam os moradores a pagar taxas por vezes exorbitantes. O comércio de itens como água e gás também é regulamentado pelos milicianos, e as extorsões — incluindo vendedores de balas nos sinais — cobram valores que afetam diretamente a capacidade de subsistência das pessoas. Como mostrou o episódio do Ao Ponto do dia 25 de outubro, a organização criminosa vem passando por turbulências desde a morte de seu ex-chefe, Wellington da Silva Braga, o Ecko — outro tio de Faustão —, em 2021. Atualmente, existem dois grandes grupos de milicianos em guerra, além da maior organização do tráfico no estado, com disputas abertas pelo controle de áreas da cidade. De acordo com levantamento realizado pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF), são 284,3 quilômetros quadrados da Região Metropolitana fluminense dominados pelas milícias. O estudo mostra que somente na Zona Oeste da cidade do Rio, onde a presença é mais agressiva, moram cerca de um terço dos 6,2 milhões de cariocas. O Ao Ponto começa a semana falando sobre os tentáculos econômicos das milícias no Rio de Janeiro. Neste episódio, o repórter Rafael Galdo dá detalhes sobre a capilaridade das organizações criminosas, que controlam desde o transporte de vans até obras do poder público, sempre com cobrança de taxas abusivas e o uso recorrente da violência.
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Há uma semana, o caos foi instaurado pelas ruas do Rio de Janeiro em uma demonstração de força das milícias que atuam na cidade. Foram 35 ônibus incendiados, quatro caminhões e um trem da Supervia, afetando mais de um milhão de pessoas. Os atos, em represália à morte de um dos integrantes — Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, apontado como número 2 da hierarquia —, em uma operação da Polícia Civil, jogaram luz sobre a extensão dos domínios das organzações criminosas na cidade, e sobre seus muitos braços econômicos. Um cenário que foi detalhado em uma série especial de reportagens do GLOBO. Nas matérias, os repórteres Rafael Galdo, Rafael Soares e Selma Schmidt detalham algumas das histórias de moradores e comerciantes que vivem na áreas dominadas pelos milicianos. Serviços básicos, como água, luz e internet, são controlados pelos criminosos, que obrigam os moradores a pagar taxas por vezes exorbitantes. O comércio de itens como água e gás também é regulamentado pelos milicianos, e as extorsões — incluindo vendedores de balas nos sinais — cobram valores que afetam diretamente a capacidade de subsistência das pessoas. Como mostrou o episódio do Ao Ponto do dia 25 de outubro, a organização criminosa vem passando por turbulências desde a morte de seu ex-chefe, Wellington da Silva Braga, o Ecko — outro tio de Faustão —, em 2021. Atualmente, existem dois grandes grupos de milicianos em guerra, além da maior organização do tráfico no estado, com disputas abertas pelo controle de áreas da cidade. De acordo com levantamento realizado pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF), são 284,3 quilômetros quadrados da Região Metropolitana fluminense dominados pelas milícias. O estudo mostra que somente na Zona Oeste da cidade do Rio, onde a presença é mais agressiva, moram cerca de um terço dos 6,2 milhões de cariocas. O Ao Ponto começa a semana falando sobre os tentáculos econômicos das milícias no Rio de Janeiro. Neste episódio, o repórter Rafael Galdo dá detalhes sobre a capilaridade das organizações criminosas, que controlam desde o transporte de vans até obras do poder público, sempre com cobrança de taxas abusivas e o uso recorrente da violência.
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