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Arquicast 189 – Museu Judaico de Berlim

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Em mais um episódio sobre os principais edifícios do mundo, o Arquicast escolheu uma obra resultante de um concurso internacional de arquitetura, e que estava alinhada com a busca por uma certa excentricidade dos edifícios na captura da atenção mundial para grandes temas do século XX. O Museu Judaico de Berlim é um edifício carregado de uma carga simbólica em seus traços, seus princípios e suas prioridades funcionais. Projetado por um arquiteto até então desconhecido, Daniel Libeskind, a escolha do júri impôs ao mundo uma visão refinada de como a cultura e a memória deveriam fazer parte da concepção de um equipamento cultural.

Participaram do episódio os arquitetos Caio Smoralek Dias e Renata Goretti, ajudando na conversa sobre a história do concurso e como ele estava interligado com a reconstrução das identidades no ecos do pós-guerra. Mais do que uma vanguarda arquitetônica expressa na plástica do edifício, o Museu de Libeskind evoca a independência do sítio como fator determinante para concepção espacial. Renata conta que o arquiteto rejeitou as primeiras incursões ao local que induziria uma postura contextualista, preferindo se atentar aos símbolos, às emoções e à narrativa das histórias que seriam contadas dentro do museu.

Caio contribuiu indicando que, naquele momento logo após a criação do IBA (Internationale Bauaustellung ou Exposição Internacional de Construção), estava prevalecendo o debate sobre a ordenação do traçado da cidade, bem como o destaque para a participação de importantes arquitetos de todo mundo em Berlim, numa espécie de abertura para um novo século em que prevaleceu a visão ocidental sobre o futuro das cidades.

Adilson comenta sua experiência de visitação no Museu Judaico um dia após ter conhecido o Museu do Holocausto, ficando evidente a distinção de propósito entre eles. O acervo do Museu do Libeskind tratava essencialmente da recuperação de uma cultura, uma espécie de celebração após anos de sofrimento e lacunas, assim, a força estava canalizada para o edifício, a fim de deixar espaço para uma museografia mas aberta, bem diferente das exposições do museu de Peter Eisenman.

O edifício contribui para uma onda das “assinaturas” nas décadas seguintes, como a criação do termo “Star Architects”, em que o forte apelo imagético buscava construir ícones urbanos, vitrines para o mundo com intuito de trazer, como contrapartida, recursos e investimentos para as cidades e a potencialização do turismo, embora a ideia de Libeskind estivesse bastante fora desse eixo. Além disso, o projeto contribuiu também para a aceitação do que seria a imagem da arquitetura desconstrutivista.

Quer saber mais sobre o legado deixado por esse projeto e como essa “estética” pautou grande parte da produção mundial dos ícones arquitetônicos nas décadas seguintes? Não deixe então de ouvir todo o episódio e participar dessa conversa.


Dicas e comentados no episódio:

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Participaram do episódio os arquitetos Caio Smoralek Dias e Renata Goretti, ajudando na conversa sobre a história do concurso e como ele estava interligado com a reconstrução das identidades no ecos do pós-guerra. Mais do que uma vanguarda arquitetônica expressa na plástica do edifício, o Museu de Libeskind evoca a independência do sítio como fator determinante para concepção espacial. Renata conta que o arquiteto rejeitou as primeiras incursões ao local que induziria uma postura contextualista, preferindo se atentar aos símbolos, às emoções e à narrativa das histórias que seriam contadas dentro do museu.

Caio contribuiu indicando que, naquele momento logo após a criação do IBA (Internationale Bauaustellung ou Exposição Internacional de Construção), estava prevalecendo o debate sobre a ordenação do traçado da cidade, bem como o destaque para a participação de importantes arquitetos de todo mundo em Berlim, numa espécie de abertura para um novo século em que prevaleceu a visão ocidental sobre o futuro das cidades.

Adilson comenta sua experiência de visitação no Museu Judaico um dia após ter conhecido o Museu do Holocausto, ficando evidente a distinção de propósito entre eles. O acervo do Museu do Libeskind tratava essencialmente da recuperação de uma cultura, uma espécie de celebração após anos de sofrimento e lacunas, assim, a força estava canalizada para o edifício, a fim de deixar espaço para uma museografia mas aberta, bem diferente das exposições do museu de Peter Eisenman.

O edifício contribui para uma onda das “assinaturas” nas décadas seguintes, como a criação do termo “Star Architects”, em que o forte apelo imagético buscava construir ícones urbanos, vitrines para o mundo com intuito de trazer, como contrapartida, recursos e investimentos para as cidades e a potencialização do turismo, embora a ideia de Libeskind estivesse bastante fora desse eixo. Além disso, o projeto contribuiu também para a aceitação do que seria a imagem da arquitetura desconstrutivista.

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