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Condecorações de atletas marcam a última celebração de Paris 2024; organizadores comemoram sucesso
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Os franceses se despediram definitivamente neste sábado (14) dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 com uma grande festa na avenida Champs-Élysées em homenagem aos atletas, voluntários e organizadores, com direito a condecorações, fogos de artifício e shows.
A festa começou às 16 horas em Paris (11h de Brasília) e foi uma oportunidade para os franceses reviverem os momentos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
O desfile foi aberto pelo mascarado misterioso que carregou a tocha olímpica pelos telhados de Paris na abertura da Olimpíada. As primeiras a desfilar foram as phryges, as mascotes de Paris 2024. Criticadas no começo, elas acabaram virando uma atração do evento, com quase um milhão de pelúcias vendidas durante os jogos.
Elas foram seguidas pelos voluntários e pelos membros do Comitê Organizador de Paris 2024, encabeçados por seu presidente,Tony Estanguet. O diretor Thomas Jolly, idealizador das cerimônias de aberturas e encerramentos, também desfilou com sua equipe.
Ao todo, 10 mil pessoas participaram do desfile na avenida Champs-Élysées, entre atletas, voluntários, organizadores, bombeiros, policiais e até mesmo os animadores de torcida.
Mas as grandes estrelas do desfile foram os 260 esportistas franceses, entre eles o nadador vencedor de quatro medalhas de ouro, Léon Marchand, o judoca Teddy Riner e os irmãos que brilharam no tênis de mesa Félix e Alex Lebrun.
Aos pés do Arco do Triunfo, 120 atletas foram condecorados pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ao lado de ministros e outros atletas. A distinção mais alta foi para Teddy Riner, que já havia obtido várias comendas no passado e foi promovido a comendador da Ordem Nacional do Mérito.
Os franceses não queriam deixar de aproveitar até o fim do evento que mobilizou a França durante quase dois meses. Em meia hora, 70 mil entradas foram vendidas na quarta-feira (11), quando os ingressos foram colocadas à venda.
Recorde de público
A cerimônia também serviu para celebrar o sucesso de Paris 2024. Os organizadores têm muito o que comemorar: Paris 2024 mobilizou os franceses e bateu todos os recordes de público, com mais de 12 milhões de ingressos vendidos, como comentou o presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet.
"Estamos extremamente orgulhosos desse número. Para se ter uma ordem de grandeza, é cerca de 95% de ocupação, portanto, são números muito importantes. É um verdadeiro sucesso", festejou, em entrevista coletiva na sexta-feira (13).
"Além dos mais de 12 milhões de ingressos vendidos nos estádios, houve também um grande número de pessoas que participaram dos eventos gratuitos como o triatlo, o ciclismo, a marcha atlética. Houve uma grande participação", lembrou.
O dia com maior número de espectadores foi 7 de setembro, que representou um recorde duplo, lembrou Estanguet: "Foi a última noite do atletismo paralímpico. Foi o momento de Paris 2024, tanto olímpico e paralímpico juntos, em que tivemos o maior número de espectadores. Foram vendidos 67.500 ingressos, o que também é um recorde de público para um evento paralímpico".
Segundo o grupo France Télévisions, que transmitiu o evento no país, 60 milhões de telespectadores assistiram aos Jogos Olímpicos na França e 49 milhões, os Paralímpicos.
Os dois momentos esportivos mais assistidos durante Paris 2024 foram a quarta medalha de ouro de Léon Marchand, com 14,5 milhões de telespectadores, e a final do futebol para cegos, com mais de 5 milhões de franceses diante da televisão. "São números extremamente altos e inéditos na França", sublinhou Estanguet.
"Acho que nos últimos sete anos, fizemos coisas nesse país que nunca tínhamos feito antes, e que certamente não teríamos feito se Paris 2024 não tivesse acontecido em termos de construção, de inclusão no transporte, no esporte", disse o presidente do comitê organizador, insistindo que Paris 2024 foi uma oportunidade "para envolver todo um ecossistema público e privado para fazer coisas que nunca tinham sido feitas".
"Continuo convencido de que além do patrimônio intangível, as emoções são, na minha opinião, muito importantes, pois a imagem de um país e um sentimento de pertencer a uma nação são muito fortes. Acho que essas são lembranças que guardaremos para o resto de nossas vidas. Quando você considera o número de pessoas que estiveram presentes nesses jogos, acho que esse legado é fundamental", disse. Um legado que o presidente Emmanuel Macron quer perpetuar, transformando o dia 14 de setembro em Festa do Esporte.
26 episodi
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Os franceses se despediram definitivamente neste sábado (14) dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 com uma grande festa na avenida Champs-Élysées em homenagem aos atletas, voluntários e organizadores, com direito a condecorações, fogos de artifício e shows.
A festa começou às 16 horas em Paris (11h de Brasília) e foi uma oportunidade para os franceses reviverem os momentos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
O desfile foi aberto pelo mascarado misterioso que carregou a tocha olímpica pelos telhados de Paris na abertura da Olimpíada. As primeiras a desfilar foram as phryges, as mascotes de Paris 2024. Criticadas no começo, elas acabaram virando uma atração do evento, com quase um milhão de pelúcias vendidas durante os jogos.
Elas foram seguidas pelos voluntários e pelos membros do Comitê Organizador de Paris 2024, encabeçados por seu presidente,Tony Estanguet. O diretor Thomas Jolly, idealizador das cerimônias de aberturas e encerramentos, também desfilou com sua equipe.
Ao todo, 10 mil pessoas participaram do desfile na avenida Champs-Élysées, entre atletas, voluntários, organizadores, bombeiros, policiais e até mesmo os animadores de torcida.
Mas as grandes estrelas do desfile foram os 260 esportistas franceses, entre eles o nadador vencedor de quatro medalhas de ouro, Léon Marchand, o judoca Teddy Riner e os irmãos que brilharam no tênis de mesa Félix e Alex Lebrun.
Aos pés do Arco do Triunfo, 120 atletas foram condecorados pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ao lado de ministros e outros atletas. A distinção mais alta foi para Teddy Riner, que já havia obtido várias comendas no passado e foi promovido a comendador da Ordem Nacional do Mérito.
Os franceses não queriam deixar de aproveitar até o fim do evento que mobilizou a França durante quase dois meses. Em meia hora, 70 mil entradas foram vendidas na quarta-feira (11), quando os ingressos foram colocadas à venda.
Recorde de público
A cerimônia também serviu para celebrar o sucesso de Paris 2024. Os organizadores têm muito o que comemorar: Paris 2024 mobilizou os franceses e bateu todos os recordes de público, com mais de 12 milhões de ingressos vendidos, como comentou o presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet.
"Estamos extremamente orgulhosos desse número. Para se ter uma ordem de grandeza, é cerca de 95% de ocupação, portanto, são números muito importantes. É um verdadeiro sucesso", festejou, em entrevista coletiva na sexta-feira (13).
"Além dos mais de 12 milhões de ingressos vendidos nos estádios, houve também um grande número de pessoas que participaram dos eventos gratuitos como o triatlo, o ciclismo, a marcha atlética. Houve uma grande participação", lembrou.
O dia com maior número de espectadores foi 7 de setembro, que representou um recorde duplo, lembrou Estanguet: "Foi a última noite do atletismo paralímpico. Foi o momento de Paris 2024, tanto olímpico e paralímpico juntos, em que tivemos o maior número de espectadores. Foram vendidos 67.500 ingressos, o que também é um recorde de público para um evento paralímpico".
Segundo o grupo France Télévisions, que transmitiu o evento no país, 60 milhões de telespectadores assistiram aos Jogos Olímpicos na França e 49 milhões, os Paralímpicos.
Os dois momentos esportivos mais assistidos durante Paris 2024 foram a quarta medalha de ouro de Léon Marchand, com 14,5 milhões de telespectadores, e a final do futebol para cegos, com mais de 5 milhões de franceses diante da televisão. "São números extremamente altos e inéditos na França", sublinhou Estanguet.
"Acho que nos últimos sete anos, fizemos coisas nesse país que nunca tínhamos feito antes, e que certamente não teríamos feito se Paris 2024 não tivesse acontecido em termos de construção, de inclusão no transporte, no esporte", disse o presidente do comitê organizador, insistindo que Paris 2024 foi uma oportunidade "para envolver todo um ecossistema público e privado para fazer coisas que nunca tinham sido feitas".
"Continuo convencido de que além do patrimônio intangível, as emoções são, na minha opinião, muito importantes, pois a imagem de um país e um sentimento de pertencer a uma nação são muito fortes. Acho que essas são lembranças que guardaremos para o resto de nossas vidas. Quando você considera o número de pessoas que estiveram presentes nesses jogos, acho que esse legado é fundamental", disse. Um legado que o presidente Emmanuel Macron quer perpetuar, transformando o dia 14 de setembro em Festa do Esporte.
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