#41 - Saúde Mental: Meditação, Julgamento e Educação

Fernando Godoy | Inovação, empreendedorismo e Liderança Disruptiva

Foi preciso frear drasticamente o nosso dia-a-dia quer seja pela Providência Divina ou por alguma teoria da conspiração. Que não são poucas. O fato é que o mundo parou momentaneamente e deve se ter uma razão para isto certo? E que vai muito além de interesses econômicos. Hoje não vai ter dicas de negócios, empreendedorismo ou novas tecnologias, mas algo que eu julgo muito mais importante do que tudo isto: a sua saúde mental.

Durante esta fase de quarentena, além de me concentrar em manter os negócios operando, revendo a estratégia e tomando decisões diárias aproveitei para retomar a leitura de livros que não fossem de negócios. Busquei na filosofia uma maneira de entender um pouco mais tudo o que estamos vivendo e principalmente como se preparar melhor para o pós-crise.

Ficou muito claro que antes de tudo que agora é um momento de reflexão pessoal, familiar e social. Indo mais a fundo na questão pessoal achei que era o momento de analisar as minhas atitudes, avaliar o que deu certo e o que deu errado nos último tempos. Mas o exercício não parava por ai. Precisava ir mais profundo nesta avaliação. Num capítulo de um livro ressaltava-se muita a importância da moral das pessoas, tendo em vista que nas última décadas vem se degradando, no sentido que muitos hoje não se preocupam se as suas atitudes estão causando algum mal para outra pessoa ou até mesmo para a sociedade.. Mas e eu? E a minha atitude no meio disto tudo? Não estou perguntando se você está contribuindo ou se está inerte a toda esta situação, mas quero saber como você está julgando tudo isto. Sim, julgamento é o que mais fazemos diariamente, ainda mais num momento como este. O que a filosofia nos ensina é para para fazer um julgamento justo é preciso que antes de tudo devemos fazer o nosso julgamento. Convido a você, caro ouvinte e leitor, a fazer um exercício muito simples: reconhecer alguns erros que você cometeu ao longo da vida, mas que não tiveram testemunhas. Explico melhor estes atos sem testemunhas. Um coisa é você fazer algo de errado na frente dos outros e depois ter se arrependido. Eu quero saber algo que você fez de errado e ninguém percebeu, passou batido, pela falta de alguma testemunha. Pode ser um fingimento que estava doente quando criança para não ir a escola, mas que ninguém duvidou. Ou ter aprontado algo que ninguém percebeu, somente você sabe o que fez. Fica tranquilo. Faça este exercício sozinho e sem contar para ninguém o resultado. Mas é importante que você faça. Não se sinta constrangido. Todos nós erramos, muito mais do que imaginamos. A nossa capacidade de reconhecer os nossos erros, traz um sentimento de humildade e ao mesmo tempo reflexivo, muito importante para continuarmos a nossa jornada. No final das contas, se nós não tivermos a capacidade de fazer este exame de consciência de identificar e assumir estes erros silenciosos não teremos uma base moral verdadeira e desta forma nunca teremos a capacidade de fazer um julgamento justo e vamos continuar nos deixar levando pela opinião da maioria. E por que isto é importante? Além dos objetivos óbvios que nem preciso descrever aqui sobre a importância da moral nos tempos de hoje vou detalhar um pouco mais o que eu entendo do que vem pela frente.

Dentre as habilidades que serão essências para se integrar a chamada nova economia, estão 2 pilares importantes: um pilar é entender e saber aplicar as tecnologias disruptivas e o outro é saber trabalhar com gente.

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