Player FM - Internet Radio Done Right
23 subscribers
Checked 1M ago
Aggiunto sei anni fa
Contenuto fornito da Thiago Coacci. Tutti i contenuti dei podcast, inclusi episodi, grafica e descrizioni dei podcast, vengono caricati e forniti direttamente da Thiago Coacci o dal partner della piattaforma podcast. Se ritieni che qualcuno stia utilizzando la tua opera protetta da copyright senza la tua autorizzazione, puoi seguire la procedura descritta qui https://it.player.fm/legal.
Player FM - App Podcast
Vai offline con l'app Player FM !
Vai offline con l'app Player FM !
Podcast che vale la pena ascoltare
SPONSORIZZATO
K
Know What You See with Brian Lowery
![Know What You See with Brian Lowery podcast artwork](https://cdn.player.fm/images/34648480/series/LVJalkitIjnweGz0/32.jpg 32w, https://cdn.player.fm/images/34648480/series/LVJalkitIjnweGz0/64.jpg 64w, https://cdn.player.fm/images/34648480/series/LVJalkitIjnweGz0/128.jpg 128w, https://cdn.player.fm/images/34648480/series/LVJalkitIjnweGz0/256.jpg 256w, https://cdn.player.fm/images/34648480/series/LVJalkitIjnweGz0/512.jpg 512w)
![Know What You See with Brian Lowery podcast artwork](/static/images/64pixel.png)
In this episode, comedian and tea enthusiast Jesse Appell of Jesse's Teahouse takes us on a journey from studying Chinese comedy to building an online tea business. He shares how navigating different cultures shaped his perspective on laughter, authenticity, and community. From mastering traditional Chinese cross-talk comedy to reinventing himself after a life-changing move, Jesse and host Brian Lowery discuss adaptation and the unexpected paths that bring meaning to our lives. For more on Jesse, visit jessesteahouse.com and for more on Brian and the podcast go to brianloweryphd.com.…
Larvas Incendiadas
Segna tutti come (non) riprodotti ...
Manage series 2488214
Contenuto fornito da Thiago Coacci. Tutti i contenuti dei podcast, inclusi episodi, grafica e descrizioni dei podcast, vengono caricati e forniti direttamente da Thiago Coacci o dal partner della piattaforma podcast. Se ritieni che qualcuno stia utilizzando la tua opera protetta da copyright senza la tua autorizzazione, puoi seguire la procedura descritta qui https://it.player.fm/legal.
Um podcast de divulgação científica de estudos de gênero e sexualidade. A cada quinze dias entrevistamos um pesquisador ou pesquisadora sobre seus trabalhos. #LGBTPodcast www.larvasincendiadas.com
…
continue reading
153 episodi
Segna tutti come (non) riprodotti ...
Manage series 2488214
Contenuto fornito da Thiago Coacci. Tutti i contenuti dei podcast, inclusi episodi, grafica e descrizioni dei podcast, vengono caricati e forniti direttamente da Thiago Coacci o dal partner della piattaforma podcast. Se ritieni che qualcuno stia utilizzando la tua opera protetta da copyright senza la tua autorizzazione, puoi seguire la procedura descritta qui https://it.player.fm/legal.
Um podcast de divulgação científica de estudos de gênero e sexualidade. A cada quinze dias entrevistamos um pesquisador ou pesquisadora sobre seus trabalhos. #LGBTPodcast www.larvasincendiadas.com
…
continue reading
153 episodi
Tutti gli episodi
×Nessa semana, conversamos com Francisco Miguel, que é doutor em antropologia pela UNB. Nossa conversa foi sobre seu artigo Maríyarapáxjis: língua, gênero e homossexualidade em Moçambique , publicado em 2021 pela revista Mana. Por meio de uma etnografia desenvolvida na província de Maputo, em Moçambique, Francisco observou os usos da linguagem, em Português e Changana, para se referir ao campo semântico da homossexualidade. O pesquisador retraçou um processo de institucionalização da homossexualidade no sul daquele país, demonstrando que apesar das categorias específicas para se referir a subjetividades centradas na sexualidade sejam relativamente recentes e parte de um processo de mudança social, essas comunidades frequentemente acionam ou desenvolvem outras categorias, mais descritivas de gênero, para dar conta desse campo semântico. Dessa forma, Francisco intervem no frutífero debate sobre os usos das categorias analíticas de gênero e sexualidade em África, questionando as teses de que gênero não seria um conceito útil para a análise das sociedades africanas ou de que a homossexualidade seria uma prática colonial imposta àquela região.…
Nessa semana, conversamos com a Rayani Mariano dos Santos, que é doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Goias. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado As disputas em torno das famílias na Câmara dos Deputados entre 2007 e 2018: Familismo, conservadorismo e neoliberalismo . Por meio da análise dos discursos proferidos na Câmara dos Deputados durante o processo de tramitação do Projeto da Lei da Palmada (PL 7672/2010), do Estatuto(s) da(s) Família(s) (PL 674/2007 e PL 6583/2013), do Escola Sem Partido (PL 7.180/2014) e sobre a ideologia de gênero, Rayani analisou a maneira como a família foi mobilizada nesses debates, demonstrando como conservadorismo e neoliberalismo tem se articulado. Seu trabalho contribui para os estudos sobre gênero, sexualidade e política, oferecendo um excelente mapa dos debates no legislativo brasileiro e algumas possibilidades interpretativas.…
Quem pesquisa sobre políticas públicas com as lentes feministas ou acompanha o ativismo feminista transnacional com certeza já ouviu falar em transversalização de gênero, mas final o que é isso? Qual a origem dessa estratégia? E como implementá-la? Essas e outras questões são respondidas em nosso mais novo episódio da linha de breves introduções incendiadas. Para aprofundar o estudo: BANDEIRA, Lourdes. Fortalecimento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: avançar na transversalidade da perspectiva de Gênero nas Políticas Públicas . Brasília: SPM; CEPAL, 2005. CAGLAR, Gülay. Gender Mainstreaming . Politics & Gender , v. 9, n. 3, p. 336–344, set. 2013. HANKIVSKY, Olena. Gender vs. Diversity Mainstreaming: A Preliminary Examination of the Role and Transformative Potential of Feminist Theory . Canadian Journal of Political Science/Revue canadienne de science politique , v. 38, n. 4, p. 977–1001, dez. 2005. LOMBARDO, Emanuela; MEIER, Petra. Gender Mainstreaming in the EU: Incorporating a Feminist Reading? European Journal of Women’s Studies , v. 13, n. 2, p. 151–166, 1 maio 2006. LOMBARDO, Emanuela; MEIER, Petra; VERLOO, Mieke (Org.). The discursive politics of gender equality: stretching, bending and policymaking . London; New York: Routledge, 2012. MATOS, Marlise; PARADIS, Clarisse. Los feminismos latinoamericanos y su compleja relación con el Estado: Debates actuales . Iconos. Revista de ciencias sociales , n. 45, p. 91–107, 2013. MOSER, Caroline; MOSER, Annalise. Gender mainstreaming since Beijing: A review of success and limitations in international institutions . Gender & Development , v. 13, n. 2, p. 11–22, 1 jul. 2005. OECD. OECD Toolkit for Mainstreaming and Implementing Gender Equality: implementing the 2015 OECD Recommendation on Gender Equality in Public Life . Paris: OECD Publishing, 2018 WALBY, Sylvia. Gender Mainstreaming: Productive Tensions in Theory and Practice . Social Politics: International Studies in Gender, State & Society , v. 12, n. 3, p. 321–343, 1 out. 2005.…
Nessa semana, conversamos com o Lucas Lauriano, que é professor da escola de negócio IESEG em Paris, sobre seu mais recente artigo Perdendo o Controle: a incerta gestão de estigmas ocultáveis quando o trabalho e as redes sociais colidem . Por meio de uma etnografia da uma grande montadora de carros, Lucas e eu investigamos a maneira como o colapso de contextos provocado pelas redes sociais dificultou a gestão da identidade de trabalhadores gays. Nosso trabalho coloca em cheque a ideia de que as pessoas possuem controle sobre seus estigmas ocultáveis, especialmente com a onipresença das redes sociais, e demonstra que isso tem consequências graves para pessoas LGBT em suas vidas pessoais e no trabalho.…
Nessa semana, Regina Facchini e eu conversamos com a analista do discurso Beatriz Pagliarini Bagagli e a antropóloga Brume Dezembro Iazzetti sobre o conceito de cisgeneridade. Apesar da crescente difusão do termo cisgeneridade, que atualmente já está dicionarizado na língua inglesa e é utilizado até mesmo para a produção oficial de dados em países como Austrália e Estados Unidos, permanecem existindo confusões e disputas sobre seus usos. Bia e Brume nos contaram as origens do conceito, suas várias definições e ainda explicaram sobre essas críticas e disputas contemporâneas. Esse episódio faz parte da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero PAGU , da UNICAMP, e foi inicialmente transmitido como uma live do projeto Gênero e Desigualdades, que conta também com parceria do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença , o NUMAS, da USP. O que você vai ouvir é uma versão editada das falas iniciais de Bia e Brume, após essa apresentação ainda ocorreram duas rodadas de perguntas e respostas. Caso você queira ouvir o conteúdo na íntegra, ele está disponível no youtube do NUMAS ou do PAGU. Além disso, temos mais dois pequenos avisos. O primeiro é que o Larvas está completando 3 anos no ar. Isso mesmo, dia 5 de dezembro agora é o terceiro aniversário da publicação do nosso primeiro episódio. Tem sido um prazer passar esse tempo todo com vocês. Muito obrigado a quem sempre nos acompanha.…
Nessa semana, conversamos com Livia Ciabatti sobre seu mais recente artigo Sexismo científico: o viés de gênero na produção científica da Universidade de São Paulo , publicado na Revista de Saúde Pública. Lívia e suas parceiras de pesquisa coletaram as métricas de publicação de todos os professores e professoras da USP para avaliar os efeitos da desigualdade de gênero na carreira científica. Os resultados revelam que os homens vem apresentando métricas melhores que as mulheres em todas as etapas da carreira nos últimos 70 anos e se nada for feito para alterar a situação, a tendência é de que a desigualdade não será superada. Dessa maneira, seu trabalho nos oferece dados empíricos de qualidade que escancaram o sexismo na ciência brasileira.…
Nos últimos anos, a interseccionalidade se popularizou. A palavra aparece no título de vários livros, em documentos oficiais de governos e até em artigos de opinião analisando o Big Brother, publicados em revistas de grande circulação, mas afinal o que é a interseccionalidade? Qual a origem dessa ideia? E como aplicá-la? Esse episódio, que inaugura nossa linha de breves introduções incendiadas , buscará responder essas questões. O objetivo não é esgotar o assunto, mas oferecer uma introdução rápida, porém de qualidade, além de indicar uma trilha de leitura. Para aprofundar o estudo: AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade . São Paulo: Pólen, 2019. BILGE, Sirma. Intersectionality Undone: Saving Intersectionality from Feminist Intersectionality Studies . Du Bois Review: Social Science Research on Race , v. 10, n. 2, p. 405–424, ed 2013. COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality as critical social theory. Durham: Duke University Press, 2019. COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo Editorial, 2021. CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics . University of Chicago Legal Forum, v. 1989, n. 1, p. 139–167, 1989. CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero . Estudos feministas, Florianópolis, v. 1, 2002. CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color . Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241–1299, 1991. HANCOCK, Ange-Marie. Intersectionality: an intellectual history . New York, NY: Oxford University Press, 2016 HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais . Tempo Social , v. 26, p. 61–73, jun. 2014. KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais . Novos estudos CEBRAP , p. 93–103, mar. 2010. PUAR, Jasbir. “Prefiro ser um ciborgue a ser uma deusa”: interseccionalidade, agenciamento e política afetiva . Meritum, Revista de Direito da Universidade FUMEC , 2013. YUVAL-DAVIS, Nira. Intersectionality and Feminist Politics . European Journal of Women’s Studies , v. 13, n. 3, p. 193–209, 1 ago. 2006.…
Nessa semana, conversamos com Renan Quinalha, que é doutor em relações internacionais e professor de direito da UNIFESP. Nossa conversa foi sobre seu mais recente livro Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT , publicado pela editora Companhia das Letras. Por meio de uma extensa e cuidadosa pesquisa documental nos acervos da Comissão Nacional da Verdade, do Arquivo Nacional e dos arquivos públicos do Rio de Janeiro e São Paulo, Renan investigou a maneira como a ditadura militar brasileira desenvolveu um conjunto articulado e coerente de políticas sexuais para controlar a moral sexual, os corpos e as identidades das pessoas LGBT. Dessa maneira, seu trabalho oferece uma interpretação original para a relação entre a ditadura e a comunidade LGBT, contrariando a tendência de reduzir a repressão da ditadura aos movimentos políticos de oposição e à luta armada.…
Nessa semana, conversamos com Helena Monaco, que é doutoranda em antropologia social pela UFSC e uma das idealizadoras da Bi-Biblioteca . Nossa conversa, foi sobre sua dissertação de mestrado intitulada A gente existe: ativismo e narrativas bissexuais em um coletivo monodissidente . Por meio da etnografia de um coletivo de pessoas bissexuais e monodissidentes, seu trabalho opera dois movimentos de pesquisa. Em um primeiro, Helena explora a maneira como o coletivo desenvolve estratégias para lidar com as disputas identitárias sobre a sujeita do movimento, analisa também como as pessoas que integram o coletivo compreendem e buscam alternativas para enfrentar a invisibilidade bi, os estereótipos e a vulnerabilidade da saúde mental. Em um segundo movimento, foca no processo de construção da subjetividade de suas interlocutoras, mostrando a importância dos encontros com o coletivo nesse processo e questionando algumas narrativas de essencialização da bissexualidade. Dessa maneira, seu trabalho contribui para aprofundarmos nosso olhar sobre o movimento de pessoas bissexuais e monodisidentes. A dissertação da Helena está entre as finalistas do Concurso ANPOCS de Teses e Dissertações , na categoria dissertações. Parabéns Helena! Indicações Ao final da conversa, Helena indicou o seu perfil de divulgação científica sobre bissexualidade no instagram, a Bi-Bilioteca, o Grupo Amazônida de Estudos sobre Bissexualidade ( GAEBI ) e o evento que estão organizando: o I Seminário Nacional de Estudos Bissexuais . Não deixe de conferir!…
Nessa semana conversamos com Vera Gasparetto, que é doutora em Ciências Humanas pela UFSC. Nossa conversa foi sobre seu mais recente artigo O campo dos estudos de gênero em Moçambique/África , publicado em 2020 pela Revista Estudos Feministas. Por meio de uma pesquisa de campo e entrevistas com pesquisadoras e ativistas moçambicanas, Vera retraça um quadro da organização do campo dos estudos de gênero em Moçambique, desde seu início nos anos 1980 até a atualidade. A luta pela independência, as tradições e culturas locais, e mais recentemente as linhas de financiamento internacionais, são algumas das influências que autora destaca como afetando esse processo de constituição e consolidação desse rico e disputado campo de pesquisa. Seu trabalho contribui para alargarmos esse corredor de saberes entre Brasil e Moçambique. Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas pelo carinho e compreensão nesse tempo que o Larvas deu uma pausa. Trabalhar, ter uma vida acadêmica e ainda manter um podcast em plena pandemia não é nada fácil e as coisas meio que se enrolaram no mês passado. Precisei dessa pausa para colocar alguma ordem na vida e agora voltamos. Obrigado!…
![Artwork](/static/images/128pixel.png)
1 Nilma Lino Gomes – O movimento negro educador 3:03:00
3:03:00
Riproduci in seguito
Riproduci in seguito
Liste
Like
Like aggiunto3:03:00![icon](https://imagehost.player.fm/icons/general/red-pin.svg)
Nessa semana recebemos a Nilma Lino Gomes, que é doutora em antropologia pela USP, professora da UFMG e ex-Ministra da Igualdade Racial. A Nilma tem se consolidado como uma das principais pesquisadoras do país sobre relações raciais, além de já ter atuado diretamente na gestão das políticas de igualdade racial. Nilma nos contou sobre sua trajetória acadêmica e seu mais recente livro O Movimento Negro Educador, que investiga como o movimento negro tem produtivo e sistematizado conhecimento produzido sobre a população negra. Além disso, convidamos várias pesquisadoras que estudam sobre o movimento negro, ações afirmativas e produção de conhecimento para discutir como suas reflexões dialogam ou são influenciadas pela obra de Nilma. Participaram conosco dessa conversa: Luciana de Oliveira Dias (UFG), Regimeire Oliveira Maciel (UFABC), Stephanie Pereira de Lima (UNICAMP) e Tayná Victória de Lima Mesquita (UNICAMP). Regina Facchini e Thiago Coacci mediaram o debate. Esse episódio é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna esse episódio. Minutagem do episódio: 10:30: Início da homenagem à Nilma. Nilma conta sobre sua trajetória e sobre o livro O Movimento Negro Educador 36:25: Fala inicial Luciana 56:54: Fala inicial de Regimeire 1:15:01: Fala inicial de Stephanie 1:30:35: Fala inicial de Tayna 1:46:24: Nilma reage às falas 1:58:30: Perguntas e respostas…
Nessa semana, conversamos com Mirani Barros, que é nutricionista e mestra em Saúde Coletiva pela UERJ. Nossa conversa foi sobre sua dissertação de mestrado Um lugar para ser gorda: afetos e erotismo na sociabilidade entre gordinhas e seus admiradores . Através de uma cuidadosa etnografia de um grupo online e encontros presenciais de gordinhas e admiradores, Mirani nos mostra como nesses grupos ocorre uma expansão de possibilidades e sentidos para os corpos gordos, operada por um complexo jogo de sociabilidade, erotismo, exibição e elogios. Seu trabalho contribui para repensar a magreza como única opção para a saúde e a beleza, além de fornecer elementos empíricos para a construção de um pensamento teórico acerca da diversidade corporal.…
Nessa semana, conversamos com Samuel Araújo, que é doutorando em demografia pela UFMG, pesquisa sobre a saúde da população LGBT e ativista no coletivo #VoteLGBT. Samuel foi um dos pesquisadores responsáveis pelo Diagnóstico LGBT+ na Pandemia , pesquisa do #VoteLGBT que vem desde o ano passado produzindo dados sobre os impactos da pandemia de COVID-19 na população LGBT+. Em 2020, a pesquisa apontou que a piora da saúde mental, o afastamento da rede de apoio e a falta de fonte de renda foram os principais impactos para essa população. Essa nova rodada, infelizmente, deixa claro que o prolongamento da pandemia provoca um aprofundamento da vulnerabilidade nesses eixos, que dificilmente se resolverá com o controle da doença. Os relatórios das pesquisas de 2020 e 2021 podem ser baixados gratuitamente no site do coletivo #VoteLGBT…
Nessa semana, conversamos com Natália Lago, que é mestra e doutora em Antropologia Social pela USP. Nossa conversa foi sobre seu artigo Nem mãezinha, nem mãezona. Mães, familiares e ativismo nos arredores da prisão , publicado no ano de 2020 na revista Sexualidad, Salud y Sociedad . Natália realizou uma etnografia com familiares de presos, acompanhando o processo de visitação das famílias nas prisões e também a atuação de algumas mães em uma associação de familiares de presos chamada Amparar . De forma bastante cuidadosa, seu trabalho nos mostra como os vínculos familiares e essa categoria da maternidade podem funcionar tanto como articuladora do ativismo na reivindicação contra o Estado, quanto para criar estigmas, promover a exclusão de determinados espaços e provocar sofrimento. Referências LAGO, Natália Bouças. Nem mãezinha, nem mãezona. Mães, familiares e ativismo nos arredores da prisão . Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro). 2020, n. 36, pp. 231-254. LAGO, Natália Bouças. Jornadas de visita e de luta: tensões, relações e movimentos de familiares nos arredores da prisão . Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019 Dossiê Mães e Processos de Estado , da Revista Sexualidade, Salud y Sociedad…
Nessa semana, conversamos com Maíra Kubík Mano, que é doutora em ciências sociais pela UNICAMP e professora na Universidade Federal da Bahia. Retomando nossa linha de episódios clássicos, Maíra nos contou sobre a vida e a extensa obra de Heleieth Saffioti, socióloga pioneira dos estudos feministas no Brasil, sintetizando alguns argumentos presentes no clássico livro A mulher na sociedade de classe: mito e realidade e em outros trabalhos. Em seus mais de 40 anos de atividade acadêmica e militância feminista no Brasil, Saffioti desenvolveu pesquisas sobre o trabalho doméstico, a violência contra as mulheres e outros temas, contribuindo para a nossa compreensão das dinâmicas de opressão que atravessam as vidas das mulheres e apontando caminhos de luta. Referências MANO, Maíra Kubík; SARDENBERG, Cecilia. Heleieth e as diferentes gerações de feministas do NEIM/UFBA. Revista Estudos Feministas, v. 29, p. 1-14, 2021. MANO, Maíra Kubík; CARNEIRO, T. PRÁXIS FEMINISTA: a presença de Heleieth Saffioti nos estudos e nas lutas no Brasil . Caderno CRH (Online), v. 33, p. 1-12, 2020. SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade . São Paulo: Expressão Popular, 2013 [1969] Dossiê Heleieth Saffioti – 50 anos d’A mulher na sociedade de classes , na Revista Estudos Feministas Dossiê 50 anos de A mulher na sociedade de classes: o pioneirismo de Heleieth Saffioti e suas contribuições teóricas para os estudos feministas e de gênero , nos Cadernos CRH Dossiê A mulher na sociedade de classes 50 anos depois: a atualidade de Heleieth Saffioti , na Revista Lutas Sociais…
Benvenuto su Player FM!
Player FM ricerca sul web podcast di alta qualità che tu possa goderti adesso. È la migliore app di podcast e funziona su Android, iPhone e web. Registrati per sincronizzare le iscrizioni su tutti i tuoi dispositivi.