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Como ouve o SNS os cidadãos? Mauro Serapioni

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Já imaginaram quão complexa é uma máquina ou sistema, a que chamamos SNS, que está aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. E durante esse tempo, todo o tempo, e em todo o país, responde às necessidades de saúde. Podem ser coisas muito simples, como uma constipação mais agreste ou um colesterol acima do desejado. Ou podem ser coisas muito graves como um ataque de coração, uma queimadura grave ou múltiplos traumatismos resultado de uma queda ou acidente de viação. São milhões, sim, disse, bem, milhões de consultas, dias de internamento, tratamentos e cirurgias. Todos os dias. A todas as horas. Os doentes sabem disso. Os contribuintes também. Só dinheiro dos impostos há 15 mil milhões de euros para a saúde. Sem contar com o que cada cidadão usa do próprio bolso: por exemplo, para ir ao dentista. A máquina de preservar, cuidador, reparar e acompanhar-nos na saúde é definição complexa. É desde logo muito complexa na difícil organização dos meios humanos. Médicos, enfermeiras, administrativos, auxiliares… a lista pode ser gigante. Todos têm funções específicas, muitos têm saberes profundos e capacidades técnicas avançadas e todos interagem para fornecer o melhor cuidado. Além das pessoas, há a tecnologia. As máquinas, os tratamentos, a ciência estão cada vez mais avançados, logo mais complexos. E nós cidadãos, estamos cada vez mais exigentes. Exigentes porque queremos o melhor, mas, principalmente, exigentes porque estamos em média mais velhos e por isso com mais necessidades de saúde. Já repararam que as pessoas doentes de hoje tem não uma, mas várias áreas a que tem de dar atenção. Ora estas necessidades e complexidades obrigam a conversas cada vez mais francas e abertas na sociedade. E os sistemas de saúde começam a abrir portas para os cidadãos participarem nos seus processos de decisão. E eu fui em busca do Professor Mauro Serapioni é investigador sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra desde 2009 e Professor Doutor em Ciências Sociais . E dedica-se a estudar exemplos de todo o mundo dos caminhos da participação dos cidadãos em sistemas de saúde. Será que os sistemas de saúde querem ouvir os cidadãos que servem? A voz dos cidadãos é cada vez mais importante e os sistemas como o SNS já se aperceberam disto. Será que uma maior participação pode auxiliar a, pelo menos, calibrar as expectativas e ajudar a organizar melhor as respostas do sistema de saúde? TÓPICOS DA CONVERSA: (00:00:12) - Sobre a complexidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a relação entre o SNS e os cidadãos. (00:02:35) - A importância de ter conversas francas e abertas entre os sistemas de saúde e os cidadãos. (00:04:00) - A dificuldade de os sistemas de saúde realmente ouvirem e incorporarem a voz dos cidadãos em suas decisões. (00:07:39) - Discussão sobre a limitação da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde e a necessidade de espaços de verdadeira participação. (00:10:19) - Destaque para experiências positivas de participação dos cidadãos no sistema de saúde, como no Canadá, Brasil e o Reino Unido. (00:12:35) - Explanação dos princípios presentes na nova lei de bases da saúde que reconhecem a importância da participação dos doentes e utentes no sistema de saúde. (00:17:52) - Discute-se o problema da representatividade dos cidadãos nos sistemas de saúde e diferentes estratégias utilizadas em diferentes países. (00:21:22) - Aborda-se a falta de efetividade da participação dos cidadãos e como as suas opiniões muitas vezes não são consideradas pelas instituições de saúde. (00:25:20) - Destaca-se a importância de promover uma rede entre associações, movimentos, instituições e representantes institucionais para fortalecer a representação dos cidadãos. (00:25:57) - Sobre as dificuldades de acesso e as expectativas dos cidadãos relativamente ao sistema de saúde. (00:27:08) - É abordada a importância de criar espaços ...
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Já imaginaram quão complexa é uma máquina ou sistema, a que chamamos SNS, que está aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. E durante esse tempo, todo o tempo, e em todo o país, responde às necessidades de saúde. Podem ser coisas muito simples, como uma constipação mais agreste ou um colesterol acima do desejado. Ou podem ser coisas muito graves como um ataque de coração, uma queimadura grave ou múltiplos traumatismos resultado de uma queda ou acidente de viação. São milhões, sim, disse, bem, milhões de consultas, dias de internamento, tratamentos e cirurgias. Todos os dias. A todas as horas. Os doentes sabem disso. Os contribuintes também. Só dinheiro dos impostos há 15 mil milhões de euros para a saúde. Sem contar com o que cada cidadão usa do próprio bolso: por exemplo, para ir ao dentista. A máquina de preservar, cuidador, reparar e acompanhar-nos na saúde é definição complexa. É desde logo muito complexa na difícil organização dos meios humanos. Médicos, enfermeiras, administrativos, auxiliares… a lista pode ser gigante. Todos têm funções específicas, muitos têm saberes profundos e capacidades técnicas avançadas e todos interagem para fornecer o melhor cuidado. Além das pessoas, há a tecnologia. As máquinas, os tratamentos, a ciência estão cada vez mais avançados, logo mais complexos. E nós cidadãos, estamos cada vez mais exigentes. Exigentes porque queremos o melhor, mas, principalmente, exigentes porque estamos em média mais velhos e por isso com mais necessidades de saúde. Já repararam que as pessoas doentes de hoje tem não uma, mas várias áreas a que tem de dar atenção. Ora estas necessidades e complexidades obrigam a conversas cada vez mais francas e abertas na sociedade. E os sistemas de saúde começam a abrir portas para os cidadãos participarem nos seus processos de decisão. E eu fui em busca do Professor Mauro Serapioni é investigador sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra desde 2009 e Professor Doutor em Ciências Sociais . E dedica-se a estudar exemplos de todo o mundo dos caminhos da participação dos cidadãos em sistemas de saúde. Será que os sistemas de saúde querem ouvir os cidadãos que servem? A voz dos cidadãos é cada vez mais importante e os sistemas como o SNS já se aperceberam disto. Será que uma maior participação pode auxiliar a, pelo menos, calibrar as expectativas e ajudar a organizar melhor as respostas do sistema de saúde? TÓPICOS DA CONVERSA: (00:00:12) - Sobre a complexidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a relação entre o SNS e os cidadãos. (00:02:35) - A importância de ter conversas francas e abertas entre os sistemas de saúde e os cidadãos. (00:04:00) - A dificuldade de os sistemas de saúde realmente ouvirem e incorporarem a voz dos cidadãos em suas decisões. (00:07:39) - Discussão sobre a limitação da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde e a necessidade de espaços de verdadeira participação. (00:10:19) - Destaque para experiências positivas de participação dos cidadãos no sistema de saúde, como no Canadá, Brasil e o Reino Unido. (00:12:35) - Explanação dos princípios presentes na nova lei de bases da saúde que reconhecem a importância da participação dos doentes e utentes no sistema de saúde. (00:17:52) - Discute-se o problema da representatividade dos cidadãos nos sistemas de saúde e diferentes estratégias utilizadas em diferentes países. (00:21:22) - Aborda-se a falta de efetividade da participação dos cidadãos e como as suas opiniões muitas vezes não são consideradas pelas instituições de saúde. (00:25:20) - Destaca-se a importância de promover uma rede entre associações, movimentos, instituições e representantes institucionais para fortalecer a representação dos cidadãos. (00:25:57) - Sobre as dificuldades de acesso e as expectativas dos cidadãos relativamente ao sistema de saúde. (00:27:08) - É abordada a importância de criar espaços ...
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