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INESC TEC Science Bits #48 – Pode a tecnologia trazer ordem ao mundo imprevisível da Parkinson?

23:17
 
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Neste episódio do Science Bits, falamos sobre o uso de tecnologia para monitorização da doença de Parkinson em ambiente não clínico e vamos mergulhar num estudo, com resultados promissores, sobre o acompanhamento de sintomas em casa dos utentes.

Em 1817, James Parkinson publica “An Essay on the Shaking Palsy”, onde descreve, pela primeira vez, os sintomas de uma doença que nomeia como paralisia agitante. Só anos mais tarde, pelas mãos do médico francês Jean-Martin Charcot a paralisia agitante passa a designar-se doença de Parkinson.

Duzentos anos depois, estima-se que esta doença neurodegenerativa, ainda sem cura, afete 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Os números indicam que a incidência a nível mundial está a aumentar a um ritmo mais acelerado do que qualquer outro distúrbio neurológico – a doença de Parkinson é mesmo a segunda mais comum a seguir à doença de Alzheimer. Em Portugal, a doença de Parkinson afeta entre 18 e 20 mil pessoas.

Como ainda não existe cura, os tratamentos focam-se na redução das limitações causadas pelos sintomas – sobretudo, motores: tremores, rigidez, instabilidade postural. E, é aqui, que entra a monitorização dos doentes, para perceber como está a evoluir a condição e se é necessário ajustar a terapia. Porém, são vários os desafios que se colocam às atividades de monitorização.

No INESC TEC, há uma equipa que tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de uma solução que permite a monitorização das pessoas com doença de Parkinson, com recurso a dispositivos wearable, que permitem a medição de sinais de movimento de forma não invasiva e sem fios. Recentemente, testaram a monitorização em contexto não hospitalar e os resultados são promissores. Vamos conhecê-los? A investigadora Adriana Guedes Arraiais esteve no Science Bits para nos contar tudo sobre estas descobertas.

Adriana Arrais, investigadora do INESC TEC.

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Em 1817, James Parkinson publica “An Essay on the Shaking Palsy”, onde descreve, pela primeira vez, os sintomas de uma doença que nomeia como paralisia agitante. Só anos mais tarde, pelas mãos do médico francês Jean-Martin Charcot a paralisia agitante passa a designar-se doença de Parkinson.

Duzentos anos depois, estima-se que esta doença neurodegenerativa, ainda sem cura, afete 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Os números indicam que a incidência a nível mundial está a aumentar a um ritmo mais acelerado do que qualquer outro distúrbio neurológico – a doença de Parkinson é mesmo a segunda mais comum a seguir à doença de Alzheimer. Em Portugal, a doença de Parkinson afeta entre 18 e 20 mil pessoas.

Como ainda não existe cura, os tratamentos focam-se na redução das limitações causadas pelos sintomas – sobretudo, motores: tremores, rigidez, instabilidade postural. E, é aqui, que entra a monitorização dos doentes, para perceber como está a evoluir a condição e se é necessário ajustar a terapia. Porém, são vários os desafios que se colocam às atividades de monitorização.

No INESC TEC, há uma equipa que tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de uma solução que permite a monitorização das pessoas com doença de Parkinson, com recurso a dispositivos wearable, que permitem a medição de sinais de movimento de forma não invasiva e sem fios. Recentemente, testaram a monitorização em contexto não hospitalar e os resultados são promissores. Vamos conhecê-los? A investigadora Adriana Guedes Arraiais esteve no Science Bits para nos contar tudo sobre estas descobertas.

Adriana Arrais, investigadora do INESC TEC.

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